Camaçari Extra

QUANDO JERÔNIMO FALA, OS COVARDES CORREM

O Brasil tem medo da verdade. E quando ela vem na voz de um homem que conhece a roça, a reza e o terreiro, o medo vira ataque. Jerônimo Rodrigues falou em enterrar uma era — e quem se sentiu atingido é porque ainda se esconde sob as sobras dessa era. A vala de sua metáfora não era de carne, era de memória. E o que ele quis sepultar não eram pessoas, mas horrores.

Os que se fingem de ofendidos são os mesmos que sorriram diante de chacinas, da fome e da doença. Agora, querem fazer da indignação uma farsa. Mas o povo não é bobo. O povo entende o que Jerônimo disse. E entende por que ele foi atacado. Porque sua fala era uma chave — e a chave assusta quem vive de cadeado.

Jerônimo representa o incômodo. O fim do silêncio. O colapso da máscara. Ele não pediu desculpas por ser real. E por isso, é alvo. Mas também é esperança.

E quem tem o povo como escudo, não teme os dardos da elite.

Compartilhar nas redes sociais

Leia mais

IMG-20251030-WA0037
4
polo-camacari-braskem
WhatsApp-Image-2024-05-28-at-13.43
fabricio-bruno-selecao-860x484
48ca9a908a5a401aed683d87e130c09b
167536443063dc084e0eeea_1675364430_3x2_md
1_13072023_img_1908-31500944
imagem_2025-03-05_014952816
imagem_2025-03-05_014819353
imagem_2025-03-05_014632775
imagem_2025-03-05_014349326
imagem_2025-03-05_014019529
imagem_2025-03-05_013802542